Prevalência de pacientes notificados com hanseníase no município de São Luís, Maranhão, durante 2010-2020

Eizequiel Araújo Sales Junior; Patrícia Fernandes do Prado; Simone Guimarães Teixeira Souto; Carolina dos Reis Alves; Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão; Patrick Leonardo Nogueira da Silva

doi:10.36489/nursing.2022v25i287p7553-7567

Autores

Eizequiel Araújo Sales Junior https://orcid.org/0000-0002-0158-1535
Patrícia Fernandes do Prado https://orcid.org/0000-0002-5433-5485
Simone Guimarães Teixeira Souto https://orcid.org/0000-0003-0562-005X
Carolina dos Reis Alves https://orcid.org/0000-0003-2107-6306
Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão https://orcid.org/0000-0003-3376-5678
Patrick Leonardo Nogueira da Silva https://orcid.org/0000-0003-2399-9526

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2022v25i287p7553-7567

Palavras-chave:

Hanseníase, Mycobacterium leprae, Notificação de doenças, Sistemas de informação em saúde

Resumo

Objetivo: identificar a prevalência de pacientes notificados com hanseníase em São Luís, Maranhão, durante 2010-2020. Método: estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, transversal, quantitativo, realizado no Banco de Dados público do DATASUS cuja coleta ocorreu em agosto de 2021. A amostra foi composta por 9.387 pacientes notificados com Hanseníase. Resultados: observa-se prevalência amostral em maio de 2012, sexo masculino, faixa etária entre 30-39 anos, Ensino Médio completo, pardos, casos multibacilares, avaliação de incapacidade física e de cura no estágio Grau 0, apresentaram mais que cinco lesões, baciloscopia negativa, episódios sem reação,sendo abordados como casos novos cuja forma prevalente foi a dimorfa, tendo como esquema terapêutico mais prescrito a poliquimioterapia durante 12 meses e prevalência de cura. Conclusão: houve uma prevalência dos casos de hanseníase em homens jovens com bom grau de instrução escolar. Apesar da alta prevalência de casos novos, o tratamento foi efetivo de modo a levá-los à cura.

Biografia do Autor

Eizequiel Araújo Sales Junior

Acadêmico de Enfermagem pela Universidade CEUMA (UNICEUMA). São Luís, MA, Brasil.

Patrícia Fernandes do Prado

Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, MG, Brasil.

Simone Guimarães Teixeira Souto

Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, MG, Brasil.

Carolina dos Reis Alves

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho (FASA). Montes Claros, MG, Brasil.

Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão

Enfermeira, Coorientadora, Doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Ceuma (UNICEUMA). São Luís, MA, Brasil.

Patrick Leonardo Nogueira da Silva

Enfermeiro, Orientador, Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGCPS/UNIMONTES). Montes Claros, MG, Brasil.