Sífilis materna e congênita: um retrato do cenário brasileiro

Autores

  • Neide Mayumi Mitsugui Farmacêutica especialista em Gestão em Saúde na Secretaria Municipal de Saúde de Maringá. Maringá, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7074-9963
  • Bianca Machado Cruz Shibukawa Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá/ UEM, Maringá, Paraná, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7739-7881
  • Rosimara Oliveira Queiroz Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Doutoranda do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá/UEM, Maringá, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7976-2259
  • Camila Moraes Garollo Piran Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá/UEM, Maringá, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9111-9992
  • Marcela Demitto Furtado Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora no Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1427-4478
  • Ieda Harumi Higarashi Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4205-6841

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8869-8880

Palavras-chave:

Sífilis; Sífilis congênita; Transmissão vertical de doenças infecciosas; Saúde materno-infantil

Resumo

Objetivo: analisar a incidência de sífilis em gestantes e congênitas, notificadas no Brasil de 2008 a 2017. Método: Os dados referentes
a número e características dos casos, foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, para fins de
cálculo das taxas. Os dados extraídos foram tabulados e posteriormente analisados por meio de estatística descritiva. Resultados:
Em 2017, 24.668 casos de sífilis congênita foram notificados, demonstrando aumento de 16,4% nas notificações em relação ao ano anterior, com uma taxa de incidência de 8,2 casos por 1000 nascidos vivos. Evidenciando a fragilidade no acompanhamento pré-natal materno e do parceiro sexual, especialmente para as populações mais vulneráveis com condições econômicas desfavoráveis,
baixa escolaridade e dificuldades no acesso à saúde. Conclusão: Os atuais esforços governamentais são insuficientes para controlar o agravo e as iniquidades sociais, denotando a necessidade de revisão estratégias em prol da qualidade e eficiência do acompanhamento pré-natal.

Publicado

2021-11-26 — Atualizado em 2021-12-03

Versões

Como Citar

Mayumi Mitsugui, N. ., Machado Cruz Shibukawa, B. ., Oliveira Queiroz, R. ., Moraes Garollo Piran, C. ., Demitto Furtado, M. ., & Harumi Higarashi, I. . (2021). Sífilis materna e congênita: um retrato do cenário brasileiro. Saúde Coletiva (Barueri), 11(70), 8869–8880. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i70p8869-8880 (Original work published 26º de novembro de 2021)

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos