Perfil epidemiológico de mulheres que sofreram violência obstétrica: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i67p6899-6910Palavras-chave:
Saúde da Mulher, Violência contra a Mulher, Epidemiologia, Parto, Direitos ReprodutivosResumo
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico da mulher que foi submetida a violência obstétrica. Método: Trata-se de um estudo transversal tendo como participantes mulheres vítimas de violência obstétrica em uma região da Baixada Litorânea do Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2018. Resultados: Foram entrevistadas 33 mulheres, das quais a idade mínima foi de 18 anos, a máxima 39 anos e a média de 27 anos. Os dados revelam maior proporção entre as mulheres com ensino médio completo, via de parto cesárea, com apenas um parto anterior, que não tiveram direito a um acompanhante, e que foram assistidas pelo Sistema Único de Saúde. Conclusão: O presente estudo corrobora com achados já publicados e evidencia a necessidade de um contínuo exercício de qualificação por parte dos profissionais de saúde que assistem mulheres durante a gravidez, parto e puerpério, com subsídios das evidências cientificas.