Humanização na Unidade de Terapia Neonatal: percepção das mães
DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2019v9i50p1814%20-%201822Palavras-chave:
Enfermagem, Neonatologia, Equipe de Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Humanização da AssistênciaResumo
Objetivou-se descrever a percepção das mães quanto ao cuidado humanizado na unidade de terapia intensiva neonatal. Este estudo tem um caráter descritivo, observacional com abordagem quantitativa e teve como cenário de pesquisa um hospital da rede privada da Região dos Lagos. Os sujeitos que compuseram o estudo foram quinze mães que tinham seus filhos internados na UTIN da unidade. O método de coleta de dados utilizado foi uma entrevista, por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas. A análise dos dados se deu pela análise estatística, através de gráficos, tabelas e índices. A média de idade das entrevistadas foi de 32 anos, destas, 46% possuem mais de 35 anos. Em relação a profissão das mães, 54% destas trabalham fora. Sobre os bebês, determinou-se que o tempo de permanência na unidade foi em média, superior a 3 semanas. Percebe-se então a necessidade da adoção de mudanças na UTIN, voltando a assistência da equipe e os meios de humanização para o investimento na criação, no estabelecimento e ampliação do vínculo mãe-bebê, incluindo a mãe na assistência e explicando os procedimentos e rotinas do setor, estabelecer medidas efetivas de humanização e melhora do ambiente da UTIN, como a hora do soninho e o método canguru, e disponibilizar cursos de atualização para a equipe de enfermagem.