Denúncias da enfermagem brasileira sobre a exposição a riscos laborais durante a pandemia de COVID-19

Francisco Rosemiro  Guimarães Ximenes Neto; Maria Helena  Machado; Neyson  Pinheiro Freire; Manoel Carlos  Neri da Silva; Betânia Maria  Pereira dos Santos; Mônica  Carvalho de Mesquita Werner Wermelinger

doi:10.36489/nursing.2021v24i280p6191-6198

Autores

Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto
Maria Helena Machado
Neyson Pinheiro Freire
Manoel Carlos Neri da Silva
Betânia Maria Pereira dos Santos
Mônica Carvalho de Mesquita Werner Wermelinger

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i280p6191-6198

Palavras-chave:

Enfermagem, Força de Trabalho, Sistema Único de Saúde, Pandemia, COVID-19

Resumo

Objetivo: Refletir sobre os aspectos relacionados ao trabalho da equipe de Enfermagem, durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Métodos: Trata-se de uma reflexão sobre alguns aspectos das condições de trabalho e a exposição aos riscos í saúde dos profissionais de Enfermagem no Brasil, fundamentada nas informações do Observatório de Enfermagem e dos relatórios de fiscalização do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), e da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Resultados: Os profissionais de Enfermagem brasileiros tem enfrentado duras condições de trabalho, a exemplo da insuficiência e a inadequação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e o subdimensionamento das equipes, com isso aumentando os riscos í saúde dos trabalhadores. Conclusões: A pandemia exacerbou problemas enfrentados pelos profissionais de Enfermagem, e o déficit de EPI com o subdimensionamento das equipes e a sobrecarga de trabalho podem estar associados ao elevado número de óbitos de profissionais durante o período analisado.

Biografia do Autor

Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto

Enfermeiro, Doutor em Ciências. Professor Adjunto do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), do Mestrado em Saúde da Família pela RENASF/UVA/FIOCRUZ e do Mestrado Acadêmico em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Maria Helena Machado

Socióloga. Doutora em Sociologia pela IUPERJ. Pesquisadora titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Coordenadora do NERHUS- DAPS e do ObservaRH-ENSP, da Rede de Observatórios de RH- MS/OPAS.

Neyson Pinheiro Freire

Jornalista. Mestrando em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração e Enfermagem – GEPAG/Unifesp.

Manoel Carlos Neri da Silva

Enfermeiro. Especialista em educação ambiental e desenvolvimento sustentável pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia - Coren-RO.

Betânia Maria Pereira dos Santos

Enfermeira. Doutora em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia-UFBA. Docente de Enfermagem da ETS/Universidade Federal da Paraíba. Presidente do Conselho Federal de Enfermagem - Cofen.

Mônica Carvalho de Mesquita Werner Wermelinger

Bióloga. Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/FIOCRUZ.