Perfil epidemiológico do escorpionismo em crianças no estado de Pernambuco, 2015-2019

Natália  Borba Cavalcanti; Ana Carla  Macedo da Silva; José William  Araújo do Nascimento; Fernando  Ramos Gonçalves; Steffany  de Almeida Ferreira

doi:10.36489/nursing.2021v24i275p5556-5565

Autores

Natália Borba Cavalcanti
Ana Carla Macedo da Silva
José William Araújo do Nascimento
Fernando Ramos Gonçalves
Steffany de Almeida Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i275p5556-5565

Palavras-chave:

Criança, Epidemiologia, Picadas de escorpião, Sistemas de informação em Saúde

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do escorpionismo em crianças, no Estado de Pernambuco, nos anos de 2015 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, de caráter exploratório, cujo dados foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (fichas de notificação preenchidas no período de 2015 a 2019). A análise dos dados foi realizada por meio do Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. Resultados: Entre 2015 e 2019 foram registrados 17.825 acidentes com escorpiões em crianças de até 14 anos no Estado de Pernambuco. A faixa etária mais acometida foi a de 5 a 9 anos (32,70%). Crianças de 0 a 4 anos de idade apresentaram duas vezes mais chances de apresentar quadro clínico grave (p: <0,001; OR: 2,353; IC95%:1,650 – 4,782). Conclusão: Houve uma elevada taxa de agravos no período analisado, especialmente em crianças em início de vida escolar, suscitando medidas de prevenção mais eficazes.

Biografia do Autor

Natália Borba Cavalcanti

Enfermeira graduada pela Universidade Católica de Pernambuco.

Ana Carla Macedo da Silva

Enfermeira graduada pela Universidade Católica de Pernambuco.

José William Araújo do Nascimento

Enfermeiro (Universidade Católica de Pernambuco), Mestrando em Ciências da Computação (Informática Médica) pela Universidade Federal de Pernambuco e Sócio da Sociedade Brasileira de Anatomia.

Fernando Ramos Gonçalves

Enfermeiro (Universidade Federal de Pernambuco), Residência em Medicina Preventiva e Social (FIOCRUZ), Mestre em Saúde Pública (CENTRO DE PESQUISA AGGEU MAGALHíES / FIOCRUZ), Doutorando em Ciências das Linguagens (Universidade Católica de Pernambuco), Docente da FENSG-UPE e Universidade Católica de Pernambuco (Enfermagem e Medicina), Enfermeiro intensivista da Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia-USAN/Hospital da Restauração e Preceptor da Residência de Enfermagem em Terapia Intensiva e Residência de Enfermagem em Neurologia/Neurocirurgia.

Steffany de Almeida Ferreira

Biomédica (Universidade Federal de Pernambuco), Enfermeira (Universidade Federal de Pernambuco), Especialista em Enfermagem em Saúde da Mulher com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia, Mestre e Doutora em Inovação Terapêutica (Universidade Federal de Pernambuco), Enfermeira do Hospital da Restauração de Pernambuco (HR), Enfermeira do PROCAPE e Professora Assistente I do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP);